domingo, 16 de fevereiro de 2014

Cidades de Papel

"É muito fácil gostar de alguém a distância. Mas quando ela deixa de ser aquela coisa maravilhosa e inatingível e tal e começa a ser só uma menina que tem um relação esquisita com a comida, de pavio curto e meio mandona, eu basicamente tive que começar a gostar de uma pessoa completamente diferente."

Quentin é mais um garoto apaixonada pela garota popular da escola, mas quando ela invade o seu quarto em uma noite que parecia ser comum, sua vida começa a girar em volta de Margo Roth Spiegelman com mais intensidade do que nunca, principalmente após o sumiço do seu amor platônico. Falando sobre a história, mas uma vez me vejo surpreendida pela capacidade do John Green de me fazer mudar de ideia sobre um livro no final, já que novamente no meio na minha leitura pensei em desistir. Talvez ele não seja bom com as metades de livros.

Estou tão apaixonada pela minha leitura e tive uma ligação tão forte com o livro que me sinto uma menina de papel, mas sei que vou me transformar da mesma forma que Margo. Não vou falar muito sobre o livro então acho melhor vocês pegarem ele da estante ou simplesmente comprá-lo.

Sinopse: Em Cidades de papel, Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma.

Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte.

Quando descobre que o paradeiro dela é agora um mistério, Quentin logo encontra pistas deixadas por ela e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava que conhecia.

"Uma cidade de papel para uma menina de papel... Eu olhava para baixo e pensava que eu era feita de papel. Eu é que era uma pessoa frágil e dobrável, não os outros. E o lance é o seguinte: as pessoas adoram a ideia de uma menina de papel. Sempre adoraram. E o pior é que eu também adorava... é um máximo ser uma ideia que agrada a todos...Este é um lugar onde uma criação de papel se tornou real. Um ponto no mapa que se tornou de verdade, mais do que as pessoas que o criaram poderiam imaginar. Pensei que a garota de papel também poderia se tornar uma garota de verdade."

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